DIREITOS HUMANOS
A A Coletivo Makira transforma narrativas indígenas em histórias em quadrinhos Ao registrar narrativas orais, coletivo quer salvaguardar a memória indígena, e estimular jovens a ler Criado em 2019, o Coletivo Makira se consolidou como um espaço de resistência e valorização da identidade indígena no Baixo Tapajós, incentivando a leitura, a produção literária e artística dos povos originários. Os fundadores do coletivo, a professora índigena Andréa Arapyun, que atua no Ensino Modular Indígena com as disciplinas de português e artes, e o professor e quadrinista Marcelo Borari, também do Ensino Modular Indígena, explicam que o nome “Makira”, que significa “rede” na língua indígena Tupi, carrega um duplo significado: além de remeter ao objeto de descanso, amplamente utilizado nas comunidades, simboliza também a conexão entre diferentes narrativas, saberes e gerações. O início do coletivo e os desafios da leitura entre os povos indígenas Inicialmente o Makira e...